ruptura
charoux – cordeiro – de barros – féjer – haar – sacilotto – wladyslaw
a arte antiga foi grande, quando foi inteligente.
contudo, a nossa inteligência não pode ser a de Leonardo.
a história deu um salto qualitativo:
não há mais continuidade!
então nós distinguimos
● os que criam formas novas de princípios velhos
● os que criam formas novas de princípios novos
por que?
o naturalismo científico da renascença – o método para
representar o mundo exterior (três dimensões) sobre
um plano (duas dimensões) – esgotou a sua tarefa histórica.
foi a crise foi a renovação
hoje o novo pode ser diferenciado precisamente do velho. nós rompemos com o velho, por isto afirmamos:
é o velho
● todas as variedades e hibridações do naturalismo;
● o não-figurativismo hedonista, produto do gostogratuito, que busca a mera excitação, do prazer ou do desprazer.
● a mera negação do naturalismo, isto é, o naturalismo “errado” das crianças, dos loucos, dos “primitivos”, dos expressionistas, dos surrealistas etc. . . ;
é o novo
● as expressões baseadas nos novos princípios artísticos;
● todas as experiências que tendem à renovação dos valores essenciais da arte visual (espaço-tempo, movimento e matéria);
● a intuição artística dotada de princípios claros e inteligentes e de grandes possibilidades de desenvolvimento prático;
● conferir à arte um lugar definido no quadro do trabalho espiritual contemporâneo, considerando-a um meio de conhecimento deduzível de conceitos, situando-a acima da opinião, exigindo para o seu juízo conhecimento prévio.
arte moderna não é ignorância, nós omos contra a ignorância.